sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

domingo, 1 de agosto de 2010

Sonhos de Infância...



Sonhos de infância... quais eram mesmo??? Creio que muitos se fazem essa pergunta, mas onde estão então? Aqueles sonhos que nos faziam ficar acordados, aqueles que nos faziam ficar com um sorriso contagiante, onde estão? Sejamos sinceros, foram apenas sonhos... fomos permeados de novos sonhos... que provavelmente não são os nossos sonhos de infância...
Cadê nossa sinceridade de criança, foi prostrada?
Quais são realmente nossos sonhos? Quantos de nós, massivamente emprestamos sonhos de uma sociedade confusa em seus valores...escravista e assim repositora de sonhos vazios... Não sei vocês, mas estou confuso em meus sonhos, de uma certa forma não aceito sonhos exteriores... Mas caminho em direção de meus sonhos de infância...

[ P.W.Junior]

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Amor... ah o amor...

É preciso sofrer, depois de ter sofrido... 
e amar, e mais amar depois de ter amado...
[Guimarães Rosa]




sexta-feira, 23 de julho de 2010



As vezes queria entender meus passos!!! E a cada dia cuido ainda mais por onde piso!!!! E assim vou andando por entre àrvores que não dão mais frutos, por entre galhos caídos, por entre fortes àrvores, por entre verdes folhas e além do mais ando pelo prazer de andar. Aonde eu piso deixo marcas que com o tempo irão se apagar, irão se apagar... Por onde passo vejo pessoas a beira da estrada com frio, outras almejando uma sombra, outras nem vejo e muitas não me vêem passar. E assim vou andando entre pessoas... E assim vou andando entre animais...... Desde a escuridão até a escuridão... 

[ P.W.Junior]

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

"A vida é feita de surpresas e vc é responsável por elas através da sua energia.
Cultive otimismo, sem confundir com ilusão, seja positivo sem parecer tolo, acredite em sonhos e principalmente, em vc."




domingo, 25 de janeiro de 2009

A Bruxa

Sob a luz da lua
a mulher nua
banha-se no sereno.
Murmura palavras de magia e,
em sua fantasia,
flutua acima da terra.
Comprime as mãos
e enterra as unhas em sua palma
até sentir-se ferida
na carne e na alma.
Esse simbólico flagelo
derrete o gelo
de seu coração.
A mulher vestida de brisa
alisa seu próprio corpo
nesse ritual delirante
entrega-se ao seu amante imaginário.
Quando cessa sua loucura
com espírito e corpo ferido
suas roupas rotas ela procura.
Veste-se e volta para o marido.
Não termina aqui sua história,
resta ainda um desesperado aceno,
liberta-se cheia de glórias
dando ao seu tirano
algumas gotas de veneno.
Assim, louca e descabelada
volta à lua e ao sereno
para sentir-se novamente amada
por seu amante não terreno.

de Mauro Gouvêa